Novidades sobre a “ex maior festa de aniversário do Gama” de todos os tempos
Por Juan Ricthelly
No dia 2 de Setembro a vinheta de apresentação da FESTGAMA 2024 prometia à população da cidade ser “O maior evento que o Gama já viu!”, numa festa que iria do dia 9 ao dia 13 de Outubro, com nomes de peso da segunda divisão do sertanejo universitário, numa proposta megalomaníaca no discurso que perderia facilmente para qualquer das 41 edições da saudosa FAGAMA (Feira de Amostras do Gama), que costumava durar uma semana inteira acompanhada de outros eventos no aniversário da cidade.
De lá pra cá escrevi um artigo crítico sobre a referida festa “FESTGAMA UM ANIVERSÁRIO SEM A CARA DA CIDADE” e tenho feito um resgate da História do Aniversário do Gama que já alcança as décadas de 70 e 80, com o propósito de constituir um arcabouço teórico com base na nossa história, para que possamos questionar esse modelo de se fazer a festa de aniversário da nossa cidade.
O aniversário do Gama já foi uma festa com o propósito de expor o que a nossa cidade produzia de melhor num sentido econômico e cultural, com a participação do empresariado local, produtores rurais, Administração Regional, associações de moradores e lideranças comunitárias, que movimentava a economia local, gerando emprego e renda, como um dos principais eventos do Distrito Federal e região.
Hoje é um produto pago com dinheiro público possivelmente oriundo de alguma emenda parlamentar, realizado por uma empresa privada alienígena que encara a nossa festa como uma mercadoria, que não reflete a nossa diversidade cultural e não envolve a comunidade e os artistas locais.
O que já não estava bom, agora ficou pior! Temos novidades, e não são boas.
A primeira delas é que houve uma mudança de realizador do evento:
Sai o Instituto de Defesas das Garantias Constitucionais (IDGC) e entra o Instituto Eleva, que ao menos possui um site com maiores informações sobre a sua história e a natureza de suas atividades, e um instagram com seguidores e publicações não atualizadas desde janeiro desse ano, se definindo como:
“[...] uma organização não-governamental criada em 2003, e foi fundada por um grupo de Administradores e Empresários que almejavam inicialmente uma melhoria na qualidade de mão de obra, na qualificação e busca de talentos. Ao longo do tempo o Instituto passou a atuar em diversos segmentos sempre com a finalidade principal de gerar desenvolvimento de pessoas e de geração de renda.”
A segunda é a redução da duração do evento, que antes estava previsto para acontecer entres os dias 9 e 13 de outubro, agora vai ser do dia 10 até o dia 13.
A terceira é a mudança no line up principal de atrações do evento, antes estavam previstos 6 shows, agora são somente 3, ficando assim:
Léo Magalhães;
Diego & Victor Hugo;
Grelo;
Ficaram de fora Edu Ribeiro, Maskavo e Naiara Azevedo.
Parece que a cerveja Amstel pulou fora também, já que a logo não apareceu nos novos cards.
Nenhuma novidade sobre artistas locais até o presente momento.
Pra ficar pior que isso aí só se começasse a chover durante os dias do evento.
Isso é tudo pessoal!
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